1. 1

    Ênio Medeiros - Bicho da Chuva

  2. 2

    Ênio Medeiros - Queimadas

  3. 3

    Ênio Medeiros - Rancheira do Canário

  4. 4

    Ênio Medeiros - Daqui a 200 Anos

  5. 5

    Ênio Medeiros - Esse Aporreado Conhaque

  6. 6

    Ênio Medeiros - Poema do Mate da Saudade Longa

  7. 7

    Ênio Medeiros - E Assim Recorro Meus Dias

  8. 8

    Ênio Medeiros - No Lombo do Cavalo

  9. 9

    Ênio Medeiros - Pedro Mamede

  10. 10

    Ênio Medeiros - Ao Som de Um Bandoneon

  11. 11

    Ênio Medeiros - Arte, Coragem e Bravura

  12. 12

    Ênio Medeiros - Cavalo Das Américas

  13. 13

    Ênio Medeiros - Domas

  14. 14

    Ênio Medeiros - Laço de Estrelas

  15. 15

    Ênio Medeiros - Livrando o Tirão

  16. 16

    Ênio Medeiros - Mostrando a Cara

  17. 17

    Ênio Medeiros - Nas Estâncias

  18. 18

    Ênio Medeiros - Nas Ferrarias

  19. 19

    Ênio Medeiros - Oração do Palanque

  20. 20

    Ênio Medeiros - Os Golpes do Conhaque

  21. 21

    Ênio Medeiros - Vaneira Macharrona

  22. 22

    Ênio Medeiros - Berro do Potro Mau

  23. 23

    Ênio Medeiros - Bugio do Paraíso

  24. 24

    Ênio Medeiros - Cozinheira, Alma da Estância

  25. 25

    Ênio Medeiros - Crioulo do Reculuta

  26. 26

    Ênio Medeiros - De Las Criollas de Allá

  27. 27

    Ênio Medeiros - o caminhão do Florentino

  28. 28

    Ênio Medeiros - Travessão de Cincha

  29. 29

    Ênio Medeiros - Versito da Estrela D'alva

Esse Aporreado Conhaque

Ênio Medeiros

Esse aporreado conhaque não é história, nem lenda
Vive coiceando perdiz lá nos campo' da fazenda
Não dá pra recorrer campo, nem trazer canha da venda
E o peão que nele montar, do corpo, faz a encomenda

Lá na tropilha floresta, o conhaque é respeitado
Desafia os brasileiros e os paisano' do outro lado
Em toda festa campeira, o conhaque é contratado
É cartaz de vacaria e até de outros estados

O conhaque foi nascido numa noite de tormenta
Se perdeu da égua velha, se criou só a placenta
Palanque que não é forte, esse aporreado arrebenta
Larga fogo pelas patas e fumaça pelas ventas

Quando larga do palanque, abre buraco no chão
Se pega louco na volta c'o a fúria de um furacão
Dança tango em duas patas, acena o povo c'o as mãos
Ginete que não se garante, pra ele, pede bênção

Vem de cachoeira do sul, agora lhe dou a prova
Hoje, mora na floresta, naquela fazenda nova
Em cada festa que vai, o conhaque se renova
É o cavalo indicado pra dar de presente à sogra

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