Do meu retrovisor
Vejo avenida inteira (lotada)
Mas sem comentários
O som tá no talo
Me sinto um moleque dirigindo meu carro
Ô sai da frente olha quem chegou
Com as 22 estilo robô
Com os cara preta batendo sem dó
Já que se foi o tempo da rodô
Neguin do chão de xadrez
Com os olhos chinês
Rebaixado em neon
Na rua o loco da vez
Quase sem lucidez
E outra gata sem batom
E quantas noites mal dormidas nem deu para contar
Girando as dub na avenida
Em pleno pôr do Sol a luz da Lua na neblina
De nave voando baixo pelas asas de brasília
Pausa no conveniência
Role é de Lua
Nóis tumultua
Outra vez
Do lado a melhor da rua
Ela insinua
E a gente flutua
Me viu passar 22 perfil baixo
Eu me sinto um moleque dirigindo meu carro, o meu carro
Me viu passar 22 perfil baixo
Eu me sinto um moleque dirigindo meu carro, o meu carro
Tenho um antídoto que rega a minha adrenalina
Velocidade o som no grave e ela por cima
Minha viajem é bem mais loca do que codeína
Isso tudo é fato mais só mágico que muda o clima
Deixa a fumaça do véu
Bronzear esse céu
Que eu prometo me perder
Nessa cidade papel
Traz outro coquetel
Que eu mando o mundo se f*der
Naquela visão cristalina
Depois de sonhar por vários anos na esquina
Juntando alguns centavos sonhos são questão de vida
Se o seu não te faz correr então vai ver o meu na pista (porra)
Pausa no conveniência
Role é de Lua
Nóis tumultua
Outra vez
Do lado a melhor da rua
Ela insinua
E a gente flutua
Me viu passar 22 perfil baixo
Eu me sinto um moleque dirigindo meu carro, o meu carro
Me viu passar 22 perfil baixo
Eu me sinto um moleque dirigindo meu carro, o meu carro
