Hoje quem me vê assim Maltrapilho, embriagado Nem sequer pode supor Que fui gente no passado Vivo agora pelas ruas Durmo em banco de jardim Só encontro lenitivo no balcão de um botequim Eu vivo assim cantando Muito embora tenha fome Eu procuro na bebida esquecer meu próprio nome E a ninguém posso dizer Sou fulano ou Sicrano Pois já fui classificado Como um Farrapo Humano!