Você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido, de dinheiro desprovido
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
Bom de fazer limonada com o limão que a vida dá
Você pode ser o atrevido
Desassociado de qualquer partido
O mais querido, o preferido, o preterido, o mais temido
E você pode ser o que quiser
Você pode ser vitorioso
Vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço
Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa
Você pode ser o que quiser
Você pode ser pobre de marré
Paupérrimo, pauperrecido (de dinheiro desprovido)
Proletariado brasileiro, um cara bem sofrido
(Bom de fazer limonada com o limão que a vida dá)
Você pode ser o atrevido
(Desassociado de qualquer partido)
O mais querido, o preferido, o preterido, o mais temido
Você pode ser o que quiser
Você pode ser (vitorioso)
Vai remar contra a maré (roer o osso)
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço
Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa
Você pode ser o que quiser
Você pode ser, pode sim
Tem que ser respeitado, pode ser preto, sim
Tem que ser respeitado
Pode até pro seu talento ser exemplo dado, malandragem
Vencer toda a tua batalha, escolher o teu lado
Diz aí playboy, qual que é?
Qual lado teu, que tu faz da vida, malandragem?
Qual barato que é o teu?
O ditado: Eu nasci pobre, mas não nasci otário
Com QI de gênio mas estereotipado
Vai remar contra a maré, roer o osso
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço
Você pode ser o que quiser
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
(Eu canto poesia) com beleza e malandragem
Saca meu comparsa
(Você pode ser o que quiser)
Você pode ser (vitorioso)
Vai remar contra a maré, (roer o osso)
É que pra vencer tem que ser carne de pescoço, moço
(Você pode ser o que quiser)
Ir sem carona na viagem
Papo reto, sem mironga na bagagem
Eu canto poesia com beleza e malandragem
Saca meu comparsa
Você pode ser o que quiser
E aí você, malandro
Tá de cabeça baixa por quê?
Levanta a cabeça, negão!
Um dia de cada vez e o Sol pra cada um
E você pode o que quiser
Você pode ser pobre de marré