Viola cósmica marvada
Big-bang da tristeza
Interprize iluminada
Dá sodade nave acesa
No pulsar dos tristes versos
Na galáxia rural
Pelas roças do universo
Canto a moda universal
Que essa terra é um ranchinho
No sertão do céu imenso
Onde os astros fazem ninho
Para a luz de um brilho intenso
E no espaço relativo
Minha orbita requer
Luz do Sol que me faz vivo
Que é o olhar de uma mulher
Viola cósmica marvada
Big-bang da tristeza
Interprize iluminada
Dá sodade nave acesa
A sodade até parece
Universo que se espande
Se a distância aumenta cresce
A sodade que era grande
Cada acorde é uma jornada
Das estrelas de Orion
Que na viola bem ponteada
Brilha moda pelo som
Pro astronauta do ponteio
Navegar é precisão
Seja aqui em outro meio
Ou em qualquer constelação
Viola cósmica marvada
Big-bang da tristeza
Interprize iluminada
Dá sodade nave acesa
No caminho de santiago
Eu cantei que o vento vem
Das estrelas que hoje trago
Num colar para o meu bem
Neste céu que se alumia
Com luar de Lua cheia
Tem viola e cantoria
E tem estrela que ponteia
É um cósmico instrumento
Toda viola de um violeiro
No pulsar dos tristes versos
São dois astros e luzeiros
São dois astros e luzeiros
Luzeiro, luzeiro, luzeiro, luzeiros
Luzeiro, luzeiro, luzeiro, luzeiros