Que imprevistos pontos de luz eram aqueles, Que lembravam estrelas No abismo infindo e sem fundo, E que deslumbraram Já no vislumbre Meu olhar profundo?
Não, eu não estava na estrada do oeste desta vez, Vendo o terrestre astral da cidade, Na eletricidade em seus inúmeros lumes. Na madrugada eu estava no Pantanal
Sim, por que não? Eu tava lá na beira-vazante; Aqui nos movimentos-voôs nômades da mente. Lá na fantasmal nitidez dos muitos Pontos brilhantes. No espelho d água de aguapés Eram olhos de jacarés.