Cantaram pra tantas donas, mulatas bem querendonas
Mas agora dá licença vou cantar pra sia dona
Cantaram mulher chorona, china véia, gauchona
Pra?aquela dos olhos negros chamando de solteirona
Contaram que a castelhana era uma bela cigana
Foi morar no paraguai cruzando o rio numa chalana
Mas mulher seja aonde for gauchinha meu amor
Canto pra paranaense e pra catarina flor
Mas pra essa que eu canto o meu peito se emociona
Pois agora dá licença vou cantar pra sia dona
Pra sia dona deste peão
Mãe dos meus filhos dona do meu coração
Arreda a frente to num trancão
Gastando a sola do pé num vaneirão
Cantaram que era a mila a poposuda da vila
De rosto desmaquiado cor de caramelo brilha
E a tal de morena rosa menina carinhosa
Via na viúva negra uma mulher de pouca prosa
Pra garota de ipanema pra loirinha e pra morena
Cantaram pra chiquitita que era uma mulher pequena
Pra baixinha e pra grandona até pras muié da zona
Cantaram a mulherada da eva inté a madona
