Em alta noite, eu saí pelas campinas Serenata, fui amar a Rosalina Cantei baixinho em frente à sua janela Foi quando a lua clareou sua cortina
Naquela noite despertei ela cantando Mas a marvada me fez triste desengano Foi quando a lua despediu atrás do morro Pelas estradas eu também saí chorando
Vivo tristonho, todas as coisas me maltrata Eu não consigo esquecer daquela ingrata Meu violão ficou mudo esquecido Chorei e juro não fazer mais serenata
Peito ferido não se cansa de chorar Não regressa, nunca mais para cantar É triste a magoa num coração de caboclo Somente a morte é quem pode aliviar