Caminho pela cidade Procuro um porto onde possa comprar um amor desconhecido Me perco em suas ruas apinhadas de sobrados coloridos Que nada dizem
Esta cidade não me pertence Seus tambores ecoam em meus ouvidos Seus corpos negros, tensos dançam frenéticos Ao som de sua música insanos Enquanto gritos cortam o som dos atabaques Enquanto gritos cortam o som dos atabaques
Ao tempo que perambulam por vielas Percorrendo monumentos a mortos ilustres Cruzando o caminho de notáveis anônimos Dançarinos, homens e mulheres A cidade me domina
E eu continuo um estrangeiro em suas entranhas Eu continuo um estrangeiro em suas ruas estranhas E eu continuo um estrangeiro em suas entranhas Eu continuo um estrangeiro em suas ruas estranhas