Diga o que é o que é
Profana e sagrada
Asa ou peso nos ombros
Quando mal colocada
Vão soltas pelo ar
Em busca de oásis
Inquilina do amor
Mas se perde entre miragens
Na calada ela também vem
Na lembrança
Passeia em pensamentos livre igual criança
Pode ser libertadora
Ou sua corrente
É o espinho e a flor
Fiel e concorrente
De canto ela me chama
Caneta e caderno em chama
É fácil ler
Sem pronunciar me interpelou
E eu quem me julguei fonte
Eu quem me senti
Consinto quieto quando outras dela ouvir
Mas se o bagulho é doido
E o ritmo é esse (aguenta o stress)
O que sai da boca é interesse
O que adianta eu ser durão
Contudo, contigo, um covarde? (O tempo foi)
Transformando depressão em habilidade (é quente)
Foi ela quem reconheceu o poeta (só)
Ela quem dá proteção pro profeta
Então segue o papo reto
Palavra de homem e nunca trair
E esse é seu caô pra eternidade
Diz que Deus não sangra
Tá bom, já é, já é
Verdade num pente alongado vem testar minha fé
Salve a todos meus amigos, oh
Não esqueci não só vagabundo
O mundo ao norte sem dó nem perdão
O que fazer se os alquimistas não chegarem
Manter é a palavra chave até as coisas melhorarem
A todos meus amigos oh
Não esqueci não só vagabundo
O mundo ao norte sem dó nem perdão
O que fazer se os alquimistas não chegarem
Manter é a palavra chave até as coisas melhorarem Tropa