De novo, de novo e de novo, primo
Toda vez é sempre a merma história
Papo de opera, cadeia, prantão e baile
Além dos amigo', quem não sai da memória?
São mais iguais sendo opostos, Adidas e Nike, sabe?
Yeah, toda vez é sempre a merma história
Papo de opera, cadeia, prantão e baile
Além dos amigo', quem não sai da memória?
São mais iguais sendo opostos, Adidas e Nike
Ayy, se não gosta, morde as costa', já dizia o velho sábio
Yeah, quatro roda, abaixa vidro, já bateu visão do rádio
E a dificuldade encrostada é bem maior que a encontrada
Se a bala não vem do mercado, vem da mídia ou do águia do Estado
Estala, subúrbio não fala com estranhos na sala
Melodrámatico, corte navalha, conjuntada, estilo não é marra
Apressado que a correria dos cria' não para, seja fuga ou adianto, é
Se eu não chegar essa noite, eu não janto, negro
Corre, corre, corre, corre
Corre, corre, corre, corre, negro
Corre, corre, corre, corre
Corre, corre, corre, corre, corre, corre
Ó, se vale de algo, também não quero
Ver como inimigo meu semelhante
Com as peças na mesa, serei sincero
Era melhor ter resolvido antes
Depois não altera a partida
O agora não cura a ferida
E, de acordo com a firma
Vida se paga com vida
Mas toda torcida do Framengo vibra
É inevitável (É inevitável)
O que nos une se vê no espelho
É inseparável (É inseparável)
O que nos divide é um túnel (Ó)
O resto é invisível
Mas tem quem lucra e vende camisa
Com nosso sangue estampado num míssil
Nike, Adidas, entra um no do outro
Corrompam-se