Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quanto dura sua noite? Seu árduo sofrimento?
Se quando o galo canta ainda não passou o tormento?
Afronta a fio de espada deixa o ânimo exaltado
E quem dá a cara à tapa se sente ultrajado
Espinhos que perfuram, dilacera a carne
Verás que pelo fruto se conhece a árvore
Calúnias, infâmias de quem jura que ama
Que sonha o teu sonho, que divide sua cama
Pés calejados no sertão, no barro
Madrugada fria com um filho problemático
Promessas inválidas sem ombro, sem colo
E a chuva que não cessa de regar o solo
Só um leão por dia tava bom de matar
Mas a manada inteira me sufoca ao me enfrentar
Na selva de pedra rego a planta que não cresce
Sol que não aparece, flor que não floresce
Um gole d’água no deserto será que te sacia?
Num último suspiro será que retorna a vida?
No calor do meio dia só suor e cansaço
Miragem, areia, espinhos e cactos
O poço que secou voltará a abundar
Fonte de água viva que jamais se acabará
Se as águas do mar da vida quiserem te afogar
Segura na mão de Deus e em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
As tribulações que você passar, não pode se comparar
Com a glória que na sua vida há de se manifestar
Por isso é preciso ter mais confiança
No pai que na cruz nos deu a esperança
De que toda essa humilhação vai passar
Toda injustiça um dia acabará
Pois, quando nosso rei Jesus voltar
Toda lágrima do olho ele enxugará
Do pai na deprê que há dias não come
Sem trampo, sem grana e os filhos com fome
Da mãe de família que sustenta os filhos só
E o pai sumiu, não assumiu o B.O
Do detento que foi acusado injustamente
O verdadeiro infrator é quem vive livremente
Do idoso que vive com o preconceito
Trabalhou a vida toda e não recebeu os direitos
Da mãe que ora pela filha perdida
E pelo filho que anda na vida bandida
Da mulher que em oculta em casa é agredida
Dos cristãos que sofrem com a igreja perseguida
Eu sei que quem planta o amor vai colher o amor
E quem planta a dor também vai colher dor
Pois, você vai colher aquilo que plantar
Felizes os que choram porque Deus os consolará
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Remar contra a maré do mundo e seu sistema
Não é tarefa fácil pra quem vive um dilema
Sentenciado a pena, eternamente ser escravo
Ou conhecer a verdade e por ela ser libertado
Talvez o seu status impeça sua decisão
Fazendo o seu futuro vazar por suas mãos
Qual é o seu receio e quem te intimida?
Na verdade é exaltado aquele que se humilha
Disputa acirrada pelo topo, pelo pódio
Sobressai a inveja que sacrifica o próximo
Expande o território, explora o semelhante
O sonho da liberdade nos parece tão distante
Ordem e progresso não significa nada
Pra quem no jantar só vai ter um copo d’água
Que ostentação feroz e assassina
Reduz o miserável condenado a vida indigna
Na ponte da amargura, no sereno da madruga
Cova e sepultura, mãe preta, pele escura
Mais um que se vai sem auxílio de um pai
Lápide jaz, jovem até nunca mais
Cruel, Deus do céu vem conceder alívio
Sem teu conhecimento os valores são invertidos
Aqui plantaram ódio na terra da arrogância
Mas que eu semeie amor e sua vida em abundância
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá
Quem com lágrimas semeia em abundância colherá