Pode até parecer lorota, mas não é
Uma bruxa malvada transformou um príncipe lindo
Num sapo véio magro
Um sapo cururu
Um cururu da língua presa
Que morava na beira de um rio
E cantava uma música medonha
Mais ou menos assim
Sapo cururu
Da beira do rio
Vai tomá no cu
Vai pra puta que pariu
Pra puta que pariu
Se pisar na minha área
Vai sair com o pé ferido
Vocês, boys, não sabem nada
Onde mora o perigo
Rolam altas paradas
Em Araraquara, em Caraguatatuba
Eu como as empregadas
Porque nessa galera me chamam de língua presa
Ninguém tem coragem de falar na minha cara
Vivo prisioneiro, aumentando a minha paranoia
Minha privacidade é uma porcaria
Rolam altas paradas
Em Piracicaba, em Pindamonhangaba
Eu vou comer sua raba
Porque nessa galera me chamam de língua presa
Ninguém tem coragem de falar na minha cara
Uh! Tererê! Ri da minha cara
Ri da minha cara
Ri da minha cara
Se pisar na minha área
Você tá fudido
Porque os cara que comanda lá é tudo meus amigo
Vai tomar porrada e já tá na hora
De você dar o fora, vão comer sua toba
Porque nessa galera me chamam de língua presa
Ninguém tem coragem de falar na minha cara