Lambada do Flop

Potyguara Bardo

(Que rumo eu vou tomar da minha vida?)
(Sem ninguém, só sempre sozinha)
(Agora fiquei no deserto, poxa vida)

Mais um dia e pesa nos cós
A busca de amar e ser amado
Conjugo sempre eu, nunca nós
Perguntando o que eu faço de errado

O destino é uma criança
Que brinca com a nossa esperança
De desilusão enche a pança
Taca a porta na cara alheia
Depois vai na janela rir

Até rezei pra Santo Antônio (flopei cristão)
Afrodite também (flopei pagão)
Saiba que não achei (meu coração)
Na caçamba do lixo

A uma estrela que pedi (doce ilusão)
Ao cupido insisti (flopei boyzão)
O gênio da garrafa nem desceu na boquinha
Nem me deu três pedido'

Ai, que dor
Cadê o meu amor?
Ai, que dor
Cadê o meu amor

Onde mais vou procurar
Eu que tanto procurei
E o que vou encontrar
Isso nem mesmo eu sei

Porque já perdi as contas
Das vezes que me iludi
Planejando eu no altar
Com alguém que nem conheci

Mas fica o aprendizado
Pra eu não ser desleixado
Com meu peito cansado
E prestar atenção
Que a superficialidade
De adorar uma imagem
Te leva pro futuro, passado
Ausente do agora em questão

Até rezei pra Santo Antônio (flopei cristão)
Afrodite também (flopei pagão)
Saiba que não achei (meu coração)
Na caçamba do lixo

A uma estrela que pedi (doce ilusão)
Ao cupido insisti (Flopei boyzão)
O gênio da garrafa nem desceu na boquinha
Nem me deu três pedido'

Afrodite tem ódio de mim (pois sou cristão)
Santo Antônio também (pois sou pagão)
Acho que essa lei (da atração)
Não funciona comigo

Se não é minha hora
Pinotei dessa história
Tô até rindo disso (hahaha)

Ai que dor
Cadê o meu amor?
Ai que dor
Cadê o meu amor

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