Nunca digas que eu sou
Um bandolero que eu vou
Vou dar graças a Deus
Por hoje tar onde eu estou
Vida tu faz como o [?] (shh)
E chupa a tuga toda
Anda vem dormir comigo
Sem beijar na boca
Olha que eu vou trocar de dama
Assim que trocar de roupa
Então senta mas não te apegues
Tu ligas-me às três amanhã
Queres que eu vá ter contigo
Tu senta mas não te apegues
Querida avisa o meu vizinho
Que a vizinha tem o meu cheiro na goela
Nunca foi culpa minha
Sempre foi culpa dela
Se a minha vida é um filme
A vida dele é uma novela
Acredita
Só de 4 é que a cachorra tinha trela
Ca garota na garupa, yau yau
Eu já o conheço há anos
O dread nunca foi mau
Anda picar em todo o lado
Eu vou-lhe chamar pica-pau
Sempre com o meu nome na boca
Eles sabem quem é que são
Nunca digas que eu sou
Um bandolero que eu vou
Vou dar graças a Deus
Por hoje tar onde eu estou
Querida já que tenho a fama
Quero ter o proveito
Não preciso aprovação
Pra saber quem sou
Quantas delas só quiseram
Provar o que eu tenho
Acredita que apaguei a cor de muito batom
Querem falar do meu nome
A minha luz é brilhante
Há muita estrela cadente
Que a luz apaga num instante
Eu tou distante
Então desculpa
Sempre foste importante
Mas entre ti e a vida louca
Eu tenho loucura no sangue
Se o santo sabe que o sabor da tua boca vicia
Sou singular
Se assim chegar
Tu vais-me ver mais um dia
Podia então por fim te dar
Alguns momentos pra vida
E mesmo que amanhã já não te queira
Tu és sempre uma querida
Tu vê-me em cima do palco
Se é pra sonhar, sonha alto
A fofa vem-me tirar a pinta
Eu vou-lhe tirar o salto
Até podes encontrar parecido
Mas não vai ser igual
Que eu vivo ponto por ponto
Até a um ponto final (yau)
Nunca digas que eu sou
Um bandolero que eu vou
Vou dar graças a Deus
Por hoje tar onde eu estou