O escuro que cobre de medo e incertezas o oculto se desfaz
E logo começo a perceber que a mente sobe
Sobre a noção do tempo e sobre a ideia
De estarmos separados em vários corpos
Somos todos um!
Ao fechar os olhos mergulho nas imagens
Que surgem espontâneas de passados distantes
Lembranças reprimidas e assim do nada explodem
Em catarses me encontro olhando no espelho
(Vejo os cacos) da minha alma
(Se juntando) mas já não temo
Pois eu não sou eu, quando sou tudo
Os demônios estão dentro da mente
Mas os anjos também vivem aqui
Posso sentir o meio com densa energia
Às vezes agradável, às vezes opressora
Mas já não considero que são superiores
Os que se acharam dos que ainda estão perdidos
Todos que procuram um dia vão entender
Que o sentido da existência pode ser tudo que quiser
Tudo que te faça ser um só com a experiência e o ego transcender
Viva como se houvesse um final