(Aí, trem do Rio, porra, cheguei)
(Trem do 22, vai tomar no cu)
Oi, boladão, pesadão, não conto com a sorte
Minha Glock travou no Robocop
O tráfico tá virando esporte
Formou foi mó complexão
Mas o que falta é educação
Um dia que o fuzil e a pistola
Valer mais que um livro
Aí tem algo errado
Eles dão arma pra nóis, depois pergunta por que somo bandido
(Trem do ódio, porra, vai tomar só na cara) terror do Estado
Vou me expressar
Talvez o meu tempo acabe
O mundo não cabe os troféus que eu ganhei enfrentando batalhas
Tudo na vida são fases
Por isso, ódio nas frases
Explica pra uma criança por que seu herói vive dentro das grades
É que eu não era ruim, mas o mundo me fez assim
Conta essa nota no fecho, remédio pra otário é desprezo
Julga, mas não vê o mundo que eu vejo
Hoje ninguém me coloca medo
Aprendi o segredo da vida, o dinheiro e o poder que impõe o respeito
Entre qualidade e defeito
Prefiro o sorriso sincero
Aceito ser alvo da mídia
No fundo, eu sei que tudo é ego (aí, tu é fã ou tu é hater?)
Diz que é fã, quer me dar
Não sabe diferenciar
O Mauro do Oruam
Até são a merma pessoa
Diz que é fã, quer me dar
Não sabe diferenciar
O Mauro do Oruam
Até são a merma pessoa
Quando um tá com raiva demais
Outro tem que chegar com mais calma
É que o trap sugou minha alma
Carrego mágoas que nunca me cegam
Diz que é fã, quer me dar
Não sabe diferenciar
O Mauro do Oruam
Até são a merma pessoa
Diz que é fã, quer me dar
Não sabe diferenciar
O Mauro do Oruam
Até são a merma pessoa
Oi, boladão, pesadão, não conto com a sorte
Minha Glock travou no Robocop
O tráfico tá virando esporte
Formou foi mó complexão
Mas o que falta é educação
Um dia que o fuzil e a pistola
Valer mais que um livro
Aí tem algo errado
Eles dão arma pra nós, depois pergunta por que somo bandido
(Trem do ódio, porra, vai tomar só na cara) terror do Estado