O lixo traz
Diversos finais!
Quais dos demais
Divergem por tais
Destinos fadados a
Perder!
Ensinos dados a
Viver!
Existências desde o início
Fadadas ao fim!
Deem-me o que quiserem
Mas não tirem nada de mim!
Se tão pouco tenho
O pouco é tudo que tem!
Cada pouca perca
Isso é tudo que eu tenho!
Não se importaram com pouco
Não me importarei com muito!
Se preciso odiar o mundo
Então será meu intuito!
E o perdão!
Deixarei pro além
Pois o agora se faz com ações!
E se palavras trouxessem bem
Eu não a veria em repartições!
Derrame ódio no vazio
E o ódio, então, tudo será!
Como um fantasma
Tornei tão frio, só resta
As peças
A aranha
Cabeças vêm e vão!
(Vem e vão!)
As pernas
(As pernas)
Levantam!
As mortes vêm e vão!
O réquiem!
Ouvirão a voz
Lembrarão de nós
Como alguém!
E o bem!
Se faz entre nós
Então serei o algoz
De quem vier!
Mas que mal tem?
Procurar o bem
Onde me faz bem
Pra vingar alguém!
Venha moldar o lugar
O lugar!
O réquiem
Quando a Lua e o Sol
Ascenderem ao céu
Haverá um farol!
Para quem
Também luta em prol
De quem nada tem
O ódio é o que sobrou!
Luzes ocultas
Vozes tão mudas!
Ergam-se, vozes do além
Ao réquiem!
A vingança!
Veneno que torna visível
E a esperança!
De ser substituível!
O caminho segue
Mesmo que as pernas
Se quebrem!
Pois então, novas se erguem!
E a aranha seguirá!
Então, dá-se início à orquestra
Tão fúnebre, mas tão seleta
Entre clima lúgubre, celebra-se
Prelúdio ao Caos em terras que
Mandarei!
Com a Lua e o Sol
A Lua e o Sol
Ordenarei!
Com um papel que sou
Papel que sou
Essencial
Mas não insubstituível, afinal!
O Prelúdio ao Caos
É inevitável, não
Mal!
As peças
A aranha
Cabeças vêm e vão!
(Vem e vão!)
As pernas
(As pernas)
Levantam!
As mortes vêm e vão!
O réquiem
Ouvirão a voz
Lembrarão de nós
Como alguém!
E o bem!
Se faz entre nós
Então serei o algoz
De quem vier!
Mas que mal tem?
Procurar o bem
Onde me faz bem
Pra vingar alguém!
Venha moldar o lugar
O lugar!
O réquiem!
Quando a Lua e o Sol
Ascenderem ao céu
Haverá um farol!
Para quem
Também luta em prol
De quem nada tem
O ódio é o que sobrou!
Luzes ocultas
Vozes tão mudas!
Ergam-se, vozes do além
Ao réquiem!