Só vivendo entende-se que
A miséria traz ambição
E o fundo do poço
Traz miragens do topo
As quais corrompem o coração
Tudo que eu tenho
É ódio e desdém
Daqueles que agem como se o mundo
Fosse tão lindo ao ponto
De viver sorrindo
Mesmo que
A minha vida seja um inferno
No fim tudo que eu quero
É que o mundo injusto devolva a dor
A quem nunca sentiu
Se ele não devolve, então
É trabalho de, Dio!
Sorrisos tão lindos
Virarão choro
Será de direito comandar o topo
De quem conhece o lixo e o luxo
A morte, a vida que há passar tão corrida
Mas, seria bela infinita
Traz sede demais (sede demais)
Sangue, sangue, sangue, sangue
E mesmo sob o fogo e o caos
Ergue-se o semblante
Tempo, passe, mas fique mais lento
Torne-se um só com o relento
E o momento
Em que as estrelas caírem
A Lua tomará o céus
Torne um só
O momento da morte
Ó morte!
Fúnebre, sinta-o!
Célebre, Horrípilo!
A face que mostra que o tempo e cruel
Infinitos são os segundos
E o véu, da noite, cobre o mundo imundo
E não solta
Olhem o céu, repleto de estrelas mortas
À minha volta
Gerações, gerações
E a humanidade ainda busca a paz
Mas e que, não se viva pra ver o que faz
Pessoas podres vestidas em ouro
Enquanto o enxofre banha e toma tudo dos outros
Mas, se o mundo é podre
Será podre em minha mão
Se são todos podres, o caminho certo
É o que ninguém faz, traz!
Ímpeto e ódio pro meu coração
E se matam por seus motivos
Por que quando é eu, sou vilão?
Ó seres celestes, conheçam a escuridão
Tempo, quando eu quiser, pare!
E volte em minha mão
Se tudo que eu tenho é
Ódio e desdém, então os céus apagarão
Nessa noite
Tempo, passe, mas fique mais lento
Torne-se um só com o relento
E o momento
Em que as estrelas caírem
A Lua tomará o céus
Torne um só
O momento da morte
Ó morte!
Fúnebre, sinta-o!
Célebre, Horrípilo!
A face que mostra que o tempo e cruel
Infinitos são os segundos
E o véu, da noite, cobre o mundo imundo
E não solta
Olhem o céu, repleto de estrelas mortas
À minha volta