Tão fraco
Tão forte
A vida
A morte
Tais fatos
Tal sorte
O azar de ser
Em passos tão curtos
Tão largos
Sinto que não sou eu
Me tornei amargo
Vontade toma (não consuma...)
E o que me soma? (Não consuma!)
Como uma cobra
Troca de pele
E eu ando consumindo esse mal!
Corroído por dentro, vejo
Nojo torna desejo
E resplandece, -dece
Seu reflexo, é
Um brilho, um verso de mim
Um toque, um gesto de fé
Pra ver-me longe do fim
Humano ou um Ghoul? O que sou?
Vontade tomou
Pra onde que eu vou?
Se me dominou
Cresce em mim
Um mal que me toma
Não sou assim
Como um hematoma
Marca em mim
Não sei se tem volta
Pro caminho que
Ô fome
O que por dentro me consome
Trás prazer
Bem ou mal?
A quem faz mal?
Doa a quem doer
Me tornei
Mal
Cresce em mim
E essa fome resplandece, cresce!
Quanto mais me torno, menos sou
Meio humano, meio Ghoul
Cresce!
Cresce!
Quem sou? Quem sou?
Se eu não me reconheço
E quando estou, estou
Em frente ao espelho, vejo
Mortes, sangue, desejo
O ódio voltou a mim mesmo, e
Cresce!
Cresce!
Daqui pra frente vai ser diferente
O medo que me corroía tornou-se envolvente
No espelho vejo a gente
O sangue na minha mente
Tornou-se recorrente
Vontade de matar
E eu sei bem que não posso
Mas tem algo nosso
Que vem como um ódio
E ninguém pode parar!
Se os meus me odeiam
E os seus me odeiam
Maldades rodeiam
A mim, a mim
E eu já nem sei meu nome
Onde está Kaneki?
E o olho esconde
O que já esteve aqui
O reflexo da alma
Tá tão quebrada
Sou só o resultado
De suas sequelas marcas
Sou só carne morta em
Dois lados da história, eu
Decidi que a escória, é
Quem decide estar contra mim
Ô fome
O que por dentro me consome
Trás prazer
Bem ou mal?
A quem faz mal?
Doa a quem doer
Me tornei
Mal
Cresce em mim
E essa fome resplandece, cresce!
Quanto mais me torno, menos sou
Meio humano, meio Ghoul
Cresce!
Cresce!
Quem sou? Quem sou?
Se eu não me reconheço
E quando estou, estou
Em frente ao espelho, vejo
Mortes, sangue, desejo
O ódio voltou a mim mesmo, e
Cresce!
Cresce!