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Nenito Sarturi - Milonga de Mil Colores
Nenito Sarturi - Milonga de Mil Colores
  1. 1

    Nenito Sarturi - Manhãs

  2. 2

    Nenito Sarturi - Caminheiros

  3. 3

    Nenito Sarturi - Mãos Abençoadas

  4. 4

    Nenito Sarturi - Chasque de Delegado

  5. 5

    Nenito Sarturi - Quando a Esperança Faz Fiador

  6. 6

    Nenito Sarturi - Última Lembrança

  7. 7

    Nenito Sarturi - Um Pito

  8. 8

    Nenito Sarturi - Vanera da Restinga

  9. 9

    Nenito Sarturi - Velho Casarão

  10. 10

    Nenito Sarturi - A Força Que Verte da Terra

  11. 11

    Nenito Sarturi - A Pena do Passarinho

  12. 12

    Nenito Sarturi - Acordes De Chamamé

  13. 13

    Nenito Sarturi - Carreteiro

  14. 14

    Nenito Sarturi - Com a Pátria Na Garupa

  15. 15

    Nenito Sarturi - Contrabando

  16. 16

    Nenito Sarturi - Da pura cepa crioula

  17. 17

    Nenito Sarturi - Definição do Grito

  18. 18

    Nenito Sarturi - Mas Porque Tanto Imposto

  19. 19

    Nenito Sarturi - Milonga de Mil Colores

  20. 20

    Nenito Sarturi - Na Velha Estação

  21. 21

    Nenito Sarturi - Palavras Sonoras

  22. 22

    Nenito Sarturi - Peão De Tropa

  23. 23

    Nenito Sarturi - Polvadeira

  24. 24

    Nenito Sarturi - Poncho e Paz

  25. 25

    Nenito Sarturi - Pra você o melhor potro

  26. 26

    Nenito Sarturi - Prece

  27. 27

    Nenito Sarturi - Promessa

  28. 28

    Nenito Sarturi - Quando as rocas se calam

  29. 29

    Nenito Sarturi - Romance do Pala Velho

  30. 30

    Nenito Sarturi - Sem Você Não Sou Feliz

  31. 31

    Nenito Sarturi - Um Taura de Antanho

Mas Porque Tanto Imposto

Nenito Sarturi

Num país maravilhoso de riquezas naturais
- Do futebol, amazônia, alegria, carnavais -
Apelido é o que não falta, ouvindo chega “dá gosto”,
Mas também dá pra “chamá” de “país rei do imposto”!

Quando penso nos “tributo” me bate a desolação
- Não perdoam nem o leite e muito menos o pão,
Até a “bóia” mais simples, que é arroz com feijão
Não escapa do imposto, nem da tal “contribuição”.

No biscoito, no barbante, no “flites” e no sabão,
Tem imposto embutido no velho “mate leão”,
No polvilho, creme rinse, no sagu e coristina,
No sal de fruta e fermento, na canjica e “canjibrina”.

Refrão:
Se apertarem mais um pouco eu acho que não aturo
- É tudo abaixo de cifra, é juro em cima de juro!
Num país que é tão rico chega até dá um desgosto
Te pergunto, meu amigo: Mas por que tanto imposto?

No “pano de secá louça” – aqueles com calendário –
No chambre da “muié véia”, no meu pobre escapulário,
No farelo dos meus “pinto”, graxa patente e no sal,
No arame liso e farpado, que cerca meu mandiocal.

Não tem perdão e nem choro – o imposto pega “pareio” –
E os “home” que fazem as “lei” não ficam “sequé vermeio”.
Dinheiro tem “de punhado” (e te digo: Não é pouco!)
Os “grande” ficam com o lucro e o pobre fica com o troco!

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