1. 1

    Nenito Sarturi - Um Pito

  2. 2

    Nenito Sarturi - Com a Pátria Na Garupa

  3. 3

    Nenito Sarturi - A Força Que Verte da Terra

  4. 4

    Nenito Sarturi - Carreteiro

  5. 5

    Nenito Sarturi - Chasque de Delegado

  6. 6

    Nenito Sarturi - Manhãs

  7. 7

    Nenito Sarturi - Mãos Abençoadas

  8. 8

    Nenito Sarturi - Na Velha Estação

  9. 9

    Nenito Sarturi - Romance do Pala Velho

  10. 10

    Nenito Sarturi - A Pena do Passarinho

  11. 11

    Nenito Sarturi - Acordes De Chamamé

  12. 12

    Nenito Sarturi - Caminheiros

  13. 13

    Nenito Sarturi - Contrabando

  14. 14

    Nenito Sarturi - Da pura cepa crioula

  15. 15

    Nenito Sarturi - Definição do Grito

  16. 16

    Nenito Sarturi - Mas Porque Tanto Imposto

  17. 17

    Nenito Sarturi - Milonga de Mil Colores

  18. 18

    Nenito Sarturi - Palavras Sonoras

  19. 19

    Nenito Sarturi - Peão De Tropa

  20. 20

    Nenito Sarturi - Polvadeira

  21. 21

    Nenito Sarturi - Poncho e Paz

  22. 22

    Nenito Sarturi - Pra você o melhor potro

  23. 23

    Nenito Sarturi - Prece

  24. 24

    Nenito Sarturi - Promessa

  25. 25

    Nenito Sarturi - Quando a Esperança Faz Fiador

  26. 26

    Nenito Sarturi - Quando as rocas se calam

  27. 27

    Nenito Sarturi - Sem Você Não Sou Feliz

  28. 28

    Nenito Sarturi - Última Lembrança

  29. 29

    Nenito Sarturi - Um Taura de Antanho

  30. 30

    Nenito Sarturi - Vanera da Restinga

  31. 31

    Nenito Sarturi - Velho Casarão

A Pena do Passarinho

Nenito Sarturi

Diante da janela aberta,
Mergulhado em pensamentos,
Reviro quadras desertas
Na rua dos cataventos*...

O verso que brota, puro,
Feito vida interiorana...
É raio de sol, no escuro,
Na inspiração de quintana.

Esse alquimista da rima
Aprendiz de feiticeiro*,
Joga, pra nós, lá de cima,
Luz que acende o pago inteiro.

Refrão:
A pena sangra em poesia
Nas mãos do velho-menino,
Sem fardão de academia
Nos corações tem seu ninho
E pousa, com nostalgia,
Nas asas de um passarinho.

As fadas, os querubins,
As borboletas, por certo,
E até o sabor dos quindins.
Vive em seus livros abertos...

Para os corações doridos,
Do sonho para o papel...
Trouxe sapatos floridos*...
No ofício de menestrel.

Então, por todos os cantos,
Do alegrete à capital,
No seu baú de espantos*...
Há um relicário imortal.

“... Podos passarão, eu... passarinho!”

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