Esses canalhas que me encheram de bolor
É uma piada, pois pra mim eles são nada
Eu agradeço o maldito pé que me pisou
Pois vi que tenho duas pernas pra firmar-me
Numa discórdia todos têm sua razão
E a inveja é fria e dura como o mármore
Eu agradeço os que me encheram de bolor
É uma piada, pois pra mim isso não é nada
Eu levantei, é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
E como andei pra atravessar todo esse mundo
Eu morro um dia, mas vivi do meu esforço
Agora que eu sobrevivi a tanta dor
Pra ser feliz eu cavo até um outro poço
Eu levantei é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
Esses canalhas que me encheram de tolice
E a minha tolice por acreditar nessas tolices
Quem sabe eu tenha paciência na velhice
Pra questionar má tolices com tolices
Cavar meu poço foi na vida o que eu mais fiz
A ferro e fogo, escapando por um triz
Eu tenho orgulho de todas as minhas cicatrizes
Que graça tem a vida sem nenhuma crise
Eu levantei, é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
E como andei pra atravessar todo esse mundo
Eu morro um dia, mas vivi do meu esforço
Agora que eu sobrevivi a tanta dor
Pra ser feliz eu cavo até um outro poço
Eu levantei, é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
Eu levantei, é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
E como andei pra atravessar todo esse mundo
Eu morro um dia, mas vivi do meu esforço
Agora que eu sobrevivi a tanta dor
Pra ser feliz eu cavo até um outro poço
Eu levantei, é bom você me ver agora
Estou blindado, tão tranqüilo e perigoso
Perigoso!
Perigoso!