O Sol jamais se põe na colossal estante
Do salão dos cristais do castelo Googleplex
Acham mesmo aceitável a vida se consumir
Numa deprimente corrida?
Tudo é tão seguro
Nos liberais domínios da tecno-life
Mas, por qualquer razão estranha
Eu só consigo enxergar
Googleblood escorrendo dos dedos tétricos
Que preparam nossos castos Big Macs
Então, eu tô voltando pra China
Nunca é tarde, mas antes queria levar
Uns trinta de vocês pra passear
Ratatatá, ratatá
Então, eu tô voltando pra China
Quem tem que viver encurralado?
Peixinhos dourados
Bye, bye
Consciência ambiental com as menores taxas do pregão
Mas quem aguenta esse cheiro de ódio
Exalando de suas turbinadas sementes?
Dólar baixo, alívio geral em todos os mercados emergentes
Mas quem não conhece o final da piada?
Funesta maratona sem linha de chegada
Então, eu tô voltando pra China
Nunca é tarde, mas antes queria levar
Uns trinta de vocês pra passear
Ratatatá, sem volta
Então, eu tô voltando pra China
Quem tem que viver encurralado?
Peixinhos dourados
Bye, bye
Super-câmeras no espaço
Capricham na precisão
Rastreiam nossos passos
Portanto, eu realmente não sei
Quanto tempo, lindões
Ainda nos resta para lavar as mãos
Antes que o anjo NBC nos liberte
Deste tenebroso anonimato
O Sol jamais jamais se põe, não se põe jamais
Na infinita memória do Conde Página
Admitam, palhaços, o número que lhes cabe
Nessa humilhante corrida de vantagens!