Tirei uns tento pro laço Reforcei meu travessão Fiz um botão pra maneia Depois varri o galpão E se estendeu a garoa Que está atrasando minha lida Deixei um feijão no fogo Volto logo em seguida
Agarrei freio e Xergão Tentei pegar meu sogueiro Que assombrado do meu poncho Me disparou no potreiro Abandonei a peleia Pois ando mau dum garrão Pisei num toco de arame Lidando de pé no chão Pisei num toco de arame Lidando de pé no chão
Nessa vida de posteiro Sigo sólito taureando Me defendendo nas doma E algum apero trançando E trinta dia invernado Só me bate uma saudade De arrumar rusga em bolicho Borracho lá na cidade
Nessa vida de posteiro Sigo sólito taureando Me defendendo nas doma E algum apero trançando E trinta dia invernado Só me bate uma saudade De arrumar rusga em bolicho Borracho lá na cidade
Me rebentaram a porteira Ali do campo da frente Será que a tourada infame Não sente pena da gente Tem arame rebentado Trama quebrada e moirão E já se foi a semana Sem esquilar os capão
E só Deus sabe o serviço Que me deram as coloradas Más lá pro final do mês Eu já entrego enfrenada E antes da Lua nova Peço uma mão pro lindeiro Que passa me reclamando E capo o gateado roceiro E antes da Lua nova Peço uma mão pro lindeiro Que passa me reclamando E capo o gateado roceiro
Nessa vida de posteiro Sigo sólito taureando Me defendendo nas doma E algum apero trançando E trinta dia invernado Só me bate uma saudade De arrumar rusga em bolicho Borracho lá na cidade
Nessa vida de posteiro Sigo sólito taureando Me defendendo nas doma E algum apero trançando E trinta dia invernado Só me bate uma saudade De arrumar rusga em bolicho Borracho lá na cidade De arrumar rusga em bolicho Borracho lá na cidade