São lerdos os tições do lamento E da inevitável tristeza Quando a vida arrasta os arreios Com seus fantasmas campo-fora Tem horas que a gente se ausenta Depois de quase perder a estima Com o tempo entordilhando as melenas E as léguas... pedindo freio
São ternos os galpões do silêncio E da inseparável poesia Quando o campo inspira a palavra E a cuscada retoça na volta Lá fora, a troco de nada O coração repara os cavalos O gado, e algumas ovelhas E inteira... a alma cuida dos guaxos
Na armada do laço O calor de um abraço Intervala cada tirão Apesar que na vida Quando a mãe lambe a cria O destino pede perdão Me deixem feliz, Não tem mágoa esta dor A saudade não sabe onde estou!