[SRA. TRUNCHBULL]
Já sinto o cheiro se alastrando
Cala a boca, estou falando!
Sinto um odor de confusão
Nem todo mundo o percebe
Mas conheço muito bem
É o futum da rebeldia
O fedor de oposição
Mas já está resolvido, está contido
Vou achar o mais fedido
O insultoso olfativo
E pra salvar o meu nariz
Vou apelar pra Ed. Fís
E encontrar o verme tão repulsivo
Me acompanhem, parasitas
Eu assumo a partir daqui, Jenny
O ranço rebelde transparece no suor
E a Ed. Fís provoca isso
Desperta um calor
E na sequência, um burlor
De um cúmplice submisso
Tem que arrancar a praga e queimar
Pra eliminar dirеto na raiz
Quando a minhoca surgir
Ela vai tentar fugir
Esmaga, infeliz!
O cheiro dе agito
Chulé de motim
Catinga de pré-puberdade
O ar de tumulto
Um cheiro de golpe
A anarquia que me aguarde!
Maltrapilhos e cansados
Quem tem tempo pra causavos?
A displicina irá servir
Pra podridão se extinguir
Disciplina, disciplina
Nos modela e sempre ensina
Quem não gosta de rotina
E fofoqueiros de plantão?
Pra quem desenha na cortina
Quem começa e não termina
À isso se destina a disciplina
A vida libertina
Certamente contamina
E no final culmina
Em anarquistas de latrina
A pena arruína
E de pouco em pouco mina
O exponencial valor da disciplina
E quem rumina e amotina
E na surdina desafina
Eu posso ir ao banheiro?
Eu te conto pra onde vai
Pra quem educa ou ensina
Só triunfa quem domina
A disciplina, disciplina, disciplina
O ranço rebelde
Futum de motim
Catinga de pré-puberdade
O cheiro de luta
De objeção
Inhaca de pura falsidade
Deslumbre um lugar sem crianças
Tente imaginar
Que sonho! Que alegria
Toda a calmaria, silêncio no ar
Eu só penso em uma cabana
E dentro só o essencial
Um enorme falcão que come furão
E constrói esculturas de sal
E me diz
Não deixe que eles te roubem
Os seus cavalos sem dó
Se você conseguir
Todos vão te aplaudir
Com os seus
Neigh! Neigh! Neigh!
[NIGEL, falando]
Ela pirou!
[SRA. TRUNCHBULL]
A-há!
Então, de sopetão
O verme levantou a mão
Que horror, que odor repulsivo
Eu jamais senti nada pior que o ranço rebelde
Futum de motim
Fedor de desobediência
O cheiro de luta
De objeção
Eu não vou parar até quebrar
E a rebelião cessar
Até a disciplina se instalar
E esse fedor passar