Moça, sai da sacada Você é muito nova pra brincar de morrer Me diz o que há, o quê que a vida aprontou dessa vez?
Darara, darararaa
Venha, desce daí Deixa eu te levar prum café, pra conversar Te ouvir E tentar te convencer
Que a vida é como a mãe Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais Pois sabe que faz bem E a morte é como pai Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar Como se não houvesse amanhã
Moça, não olha pra baixo Aí é muito alto Pra você se jogar Vou te ouvir E tentar te convencer
Que a vida é como mãe Que faz o jantar e obriga os filhos a comer os vegetais Pois sabe que faz bem E a morte é como pai Que bate na mãe e rouba os filhos do prazer de brincar Como se não houvesse amanhã
Mas, tudo bem, nem sempre estamos na melhor
Moço, ninguém é de ferro Somos programados pra cair