- 1
Marco Telles - Colossenses e Suas Linhas de Amor (part. fhop music)
- 2
Marco Telles - Auê (A Fé Ganhou) (part. Ana Heloysa, Filipe da Guia e Coletivo Candiero)
- 3
Marco Telles - O Convite
- 4
Marco Telles - Casa Cheia
- 5
Marco Telles - Até Sozim
- 6
Marco Telles - Grupo A
- 7
Marco Telles - Tu, Porém
- 8
Marco Telles - Amado Timóteo
- 9
Marco Telles - Rio Sem Porta
- 10
Marco Telles - Grupo B
- 11
Marco Telles - Elucidação (II Tm 4.9-13)
- 12
Marco Telles - Introdução (II Tm 4.1-8)
- 13
Marco Telles - Conclusão
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Marco Telles - Perder
- 15
Marco Telles - Desenvolvimento (II Tm 4.14-18)
- 16
Marco Telles - Canção do Cristão Medieval
- 17
Marco Telles - Ensaio Sobre Luz
- 18
Marco Telles - Aplicação (II Tm 4.19-22)
- 19
Marco Telles - A Partida
- 20
Marco Telles - Se Foi
- 21
Marco Telles - Um
- 22
Marco Telles - Benedictus
- 23
Marco Telles - Filipenses, O Avesso
- 24
Marco Telles - Onde Está Deus
- 25
Marco Telles - Mil Caminhadas
- 26
Marco Telles - Circômio
- 27
Marco Telles - Súbito
- 28
Marco Telles - Salmo 139
- 29
Marco Telles - Romanos 11 (part. Purples)
- 30
Marco Telles - Único (part. Florianópolis House Of Prayer)
- 31
Marco Telles - Maturidade
- 32
Marco Telles - Pela Íris do Olhar
- 33
Marco Telles - Timóteo, Serviço e Fé
- 34
Marco Telles - A Mão que Enxuga
- 35
Marco Telles - O Verbo
- 36
Marco Telles - Resplendor
- 37
Marco Telles - Alegrem-se Na Esperança
- 38
Marco Telles - Bem-Aventurados
- 39
Marco Telles - Peregrino
- 40
Marco Telles - Viu Deus Que Era Bom
- 41
Marco Telles - Eu e Tu e o Vento
- 42
Marco Telles - O Cristão Incrível
- 43
Marco Telles - O Que Ninguém Viu
- 44
Marco Telles - A Promessa
- 45
Marco Telles - Bem Melhor Pra Mim
- 46
Marco Telles - Celebrai o Sangue
- 47
Marco Telles - Constelações (feat. Guilherme Andrade)
- 48
Marco Telles - Indesculpáveis
- 49
Marco Telles - A Última Canção (part. João Manô)
- 50
Marco Telles - Domingo Triunfal
- 51
Marco Telles - Lá(r)
- 52
Marco Telles - Magnificat (part. Ana Rock)
- 53
Marco Telles - Pela Glória do Rei
- 54
Marco Telles - Tua Graça Me Basta
- 55
Marco Telles - Nunc Dimittis / Tenho Tudo
- 56
Marco Telles - Aquele Que Começou
- 57
Marco Telles - Com Minhas Mãos
- 58
Marco Telles - Declínio
- 59
Marco Telles - Emanuel (você Não Está Só)
- 60
Marco Telles - Viva
- 61
Marco Telles - Acima de Todos
- 62
Marco Telles - Confissão
- 63
Marco Telles - Fazer Tua Vontade
- 64
Marco Telles - Gloria in Excelsis Deo (part. Guilherme Iamarino e Hipona)
- 65
Marco Telles - A Porta
- 66
Marco Telles - Às margens da Babilônia
- 67
Marco Telles - Babel
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Marco Telles - Beneplácito
- 69
Marco Telles - Hebreus nas Alturas (part. Ana Heloysa)
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Marco Telles - Paciência / Jardim; Terei
- 71
Marco Telles - Proto Evangelho
- 72
Marco Telles - Teu reino sobre nós
- 73
Marco Telles - Vazio & Você (feat. Monique Patrício)
- 74
Marco Telles - Amém
- 75
Marco Telles - Antes do Princípio
- 76
Marco Telles - Ele Não Mudará
- 77
Marco Telles - Óleo Sobre Mim
- 78
Marco Telles - Toada do Semeador (part. João Manô)
- 79
Marco Telles - Tributo à Santa Lei
- 80
Marco Telles - Declínio (Instrumental)
- 81
Marco Telles - Dependo
- 82
Marco Telles - Ensaio Sobre Luz (Instrumental)
- 83
Marco Telles - Hoje
- 84
Marco Telles - Invocarei
- 85
Marco Telles - O Cristão Incrível (Instrumental)
- 86
Marco Telles - Por hoje basta
- 87
Marco Telles - Terra seca nunca mais
- 88
Marco Telles - Vento Que Vem Soprar
Conclusão
Marco Telles
Pobre negra mulher do morro explorada
Agora descansa, samba e dança
Os retirantes magricelos
Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória
Seus filhinhos e até a baleia
Não precisam mais fugir da miséria em busca de abrigo
Entraram na festa
Pedro Bala e a pobre Dora
Pirulito e os demais Caitães da Areia
Foram todos recebidos com comida de verdade
Não vão precisar mais roubar
Macabéa
Não precisa mais se resignar na angústia de não saber
Tudo lhe foi revelado
Está desvendado
Sorri com todos os demais
Está em família
É assim que vejo o final dessa parábola
Com esses representantes da alma brasileira
Finalmente encontrando um lugar de acolhimento e celebração
Porque o grande banquete não seria grandioso
Sem cada uma dessas almas quebradas
O que torna o grande banquete grande
Não é a comida fina e exótica na mesa
Nem se tem uma observação sequer de Jesus acerca do que foi servido
O que o torna grande é o fato inexorável de ter sido a majestade graciosa
Misericordiosa num nível tal
Que gente assim
Gente como eu
Pela primeira vez
Entrou nos salões reais
Um absurdo
Um disparate
Um desperdício de tempero
Aqueles paladares oxidados pelo pecado
Jamais conseguiriam descrever fielmente
O sabor de alimentos tão finos
Que desperdício
Que assombro
Que espetáculo de Rei!
Como não se maravilhar diante da sua graça?
Como não dançar e celebrar o Rei que quebra o sistema dos religiosos
E admite pecadores como seus convidados de honra?
Come com eles
Dança e canta com ele
Por mais hipnotizante que esse seja essa cena
Ela não é a última cena da parábola
A majestade termina dizendo
Eu lhes digo
Nenhum daqueles que foram convidados
Provará do meu banquete
Essa frase soou no salão onde Jesus contava tal história
Os convidados não tinham coragem sequer
Pra olhar uns pros outros
Depois de demonstrarem claramente
Estarem mais preocupados com a tradição
Do que com a alma quebrada e doente na porta
Depois de brigarem pelos primeiros lugares
E de suspirarem na certeza que merecem o banquete do céu
Jesus encerra sua história sobre o valor que a vida tem
Amarrando-lhes uma bola de ferro ao calcanhar
E os jogando no oceano
Esses que sabem do convite
Ouviram os profetas
Os mensageiros
Os servos
Esses que pertencem ao ecossitema do palácio
Que foram previamente convidados
Mas que de forma insensível
Viraram as costas pro banquete
Esses não provarão da minha mesa
Que sentença terrível
Há quanto tempo você tem ouvido
O mar lhe chamar pra celebrar?
Quanto tempo faz que você escuta a vida
Convidando pro banquete da existência?
Quantos guias lhe abriram o texto sagrado
E lhe apresentaram a beleza da festa de Deus?
Há quanto tempo você sabe sobre essa festa?
Coloque-se nos sapatos do Grupo A e me diga
Você tem virado as costas pra vida
Pra o banquete de Deus?
Qual foi a última vez
Que você beijou sua esposa
Como quem festeja a dádiva da vida?
Qual foi a última vez
Que você abriu a ports do quarto de seu filho
No meio da noite
Só pra ver ele respirar
Como você fazia nos primeiros dias?
Qual foi a última vez que você o ouviu
Ouviu de verdade?
É vida
Agora ao nosso redor acontecendo
Você tem celebrado esse banquete?
Qual a última vez que você andou pela cidade
E abraçando a dádiva da existência como um pobre
Que foi recebido no palácio da festa de Deus?
Talvez você diga
Eu gostaria de celebrar o banquete de Deus
A vida ao meu redor
O convite eterno
Mas comprei um terreno
Meu trabalho me impede
Comprei cinco juntas de boi
A tecnologia me rouba de mim
Ou ainda você diga
Eu gostaria de me banquetear
Com as disciplinas espirituais da oração
Os sabores tão diversos da leitura das escrituras
O culto público
A missão da igreja
Mas eu me casei
Minha família toma muito o meu tempo
Se esses sapatos do Grupo A lhe servem
Abandone-os agora mesmo
E decida celebrar o banquete de Deus
Disponível por graça
A todos nós que um dia estávamos longe
Coloque-se agora nos sapatos do Grupo B
Estes lhe servem muito bem
Você é exatamente esse personagem na história geral
Recebeu o convite pela graça
Mesmo estando longe
Senso brasileiro, estrangeiro
Distante de Abraão
Foi agregado no palácio
Por meio de tantos guias que lhe trouxeram até aqui
Ponha-se nesse lugar e agradeça a Deus
Por ter lhe chamado
Mesmo quando você não perguntava por Ele
Nem queria a Sua graça
Coloque-se agora nos sapatos dos guias
Pelo amor de Deus
Saia desse lugar de menino mimado
Esperando que lhe sirvam o tempo todo
Vá pelas ruas da cidade e traga
Comprometa-se com os outros
Pague a conta dos seus irmãos
Carregue-os nos ombros
Ele quer a sua casa cheia
Sirva a Majestade
Com essa mesma diligência dos guias dessa parábola
Agora coloque-se nos sapatos do Grupo C
Pense por um segundo
O que é estar condenado por todos
Vivendo no isolamento
Distante de qualquer um que lhe possa socorrer
Tenha misericórdia
Tenha misericórdia daqueles que você tem chamado de inimigos
Lembre-se que Deus fez as pazes com você
E lhe chama de amigo
Você que antes era inimigo de Deus
Você agora é amigo
Chame assim também os que um dia você ofendeu
Odiou e condenou ao exílio
Traz de volta
Busque-os a força
Coloque-os na mesa
Essa é a escandalosa graça do evangelho
É Cristo comendo peixe na praia
Com seus amigos fujões e traidores
Coloque-se nesses sapatos
E por último
Tem um par de sapatos
Que você não deve colocar
Nem experimentar
Não chegue nem perto deles
É os sapatos da majestade
Você não tem o direito
Você não tem o direito
De dizer quem entra
E de quem sai dessa festa
Aqueles que o Pai chama de filho
Você recebe como irmão