Desamarre a canoas; Põe a mochilas nas costas. Lá fora ainda faz noite, A luz vem no horizonte e um novo sol vai brilhar. Tome o remo nas mãos, temos que navegar! Na fraternura, seguir o jovem bom pastor Pelas trilhas, com nossa bandeira Ao som da canção, na viola e tambor.
E no encontro das águas Partilhamos a vida e o pão Nossa força e alimento, A utopia do mundo irmão.
Vem entre na roda, neste passo, No compasso de um abraço; Faz sorrir meu coração. Como brisa leve que balança, Faz assanhar o banzeiro, É quando aperto tua mão!
Juventude, brasileira, Um mosaico de cores; Amantes da justiça, Os ídolos da morte, tu vais denunciar. Ó mestre moreno onde moras, onde tu estás? No jovem irmão oprimido vinde e verás! Transformai as cidades dos homens Na “civilização do amor”.