Eu sou a faca do golpe certeiro
Não tenho medo do medo de quem se achega
Pra ser sincera, eu já vim sem freio
Faço chocalho, das matas, sou vendaval
Venho do norte ao sul
Contemplo as borboletas que vão pelo ar
Como búfalo já dizia
Eu já disse antes que eu não vou parar
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Corta o vento do norte ao sul
Leste, oeste, céu e mar azul
Não demoro, pode me encontrar
Sou Iansã, eparrêi Oyá
Corta o vento do norte ao sul
Leste, oeste, céu e mar azul
Não demoro, pode me encontrar
Sou Iansã, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Eparrêi Oyá, eparrêi, eparrêi Oyá
Para aqueles que a conhecem
Filhas e filhos da mãe dos ventos, nunca esqueçam
Nada é impossível para aquela que em tudo contém
Você respira, aí ela está
As minhas narinas a invocam todo dia
Da brisa que refresca a alma
Iansã, eparrêi Oyá