Doce o correr do mar Errante nos sentidos Boca a se encontrar Na sorte de um abrigo, teu que lá Vale a pena navegar em Titubear Quando esconde esse sorriso, vem em vão Pois não voas para mim
Porto de minhas horas sãs São horas descontentes Voltas quando quer chegar Num ponto diferente Então e eu, pouco sem razão até Pensei no todo que perdeu a fé Em vão, pois não voltas para mim
O que se perdeu, perdeu A forma e o sentido Quando vimos outro eu Tu e outros coloridos Em pensar na pena de se reencontrar Virá de novo pra nos machucar Então guardo o teu cheiro em mim