Vejo o pôr do sol
Tamanho e o tédio que eu nem me importo mais
Ainda entendo que os ancestrais aplaudam
Haloperidol
É tanto estudo, que já não agüento mais
Ainda contento que os meus pais aprovam
Eu vir parar aqui no sul
A conheci era um janeiro quente, meu rosto ensopado
Reparei seu ombro nu
A tatuagem a mostra admirei
Aquela frase, sei já cantei
Com gaivotas num tom azul
Então indaguei
Quem é aquela lá, senão
Alguém bom pra conversar, então
Quem sabe vejo no r.u.
Mas nunca trombei
Tento adivinhar, em vão
Qual o nome que terá, mas não
Insisto, pois limite é tudo
Por mais que eu não me ajeite, não me ajeite
Sempre tendo a matutar
Isso é sempre igual
Acordo cedo, resmungo ao levantar
Ainda condeno quem me tirar o sono
Por mais que normal
Bebo no skina e teimo em pensar
No dia seguinte que vou mudar, num estrondo
O que me tira do sério
É essa cisma que tenho
Em ser um idoso relapso
Que adormeceu e agora só acordou
Depois de meses agourando uma baita rejeição
No ônibus sucedeu
Comentando de uma prova qualquer
Eu vi teus olhos, meu Deus, mulher
Tomou meu fôlego feito um tufão
E ela me sorriu
Como posso ser então resistente a você
Se não consigo mais pensar a frio
E ela me sorriu
Eu quero você de tão diferente fez parecer que não
Preciso me conter contigo
Por mais que foi recente, foi recente
Já não posso ignorar
Que guri boçal
Bebi demais, consegui estragar
Mas foi bem feito eu me lascar, de acordo
Tri sentimental
Sofro antecipado ao relembrar
Que agora já era, não vou a beijar de novo
Que arrependimento