Toda vez que olho o desengano Nas frases do canto fosco dessa juventude Sinto meu sorriso magro Meu rosto suado se encarquilhar E quando franzo a testa E sério suo o rosto cor de madrugada E quando me deprimo e curvo os ombros pra pensar
Penso nos martírios Todos os delírios loucos que vivenciamos E vejo por quantos anos nos aventuramos querendo voar Voar pra sair de perto De todo deserto desses abandonos E constatando o desengano se despedaçar
Desfeito em pedaços Sigo no encalço desse sonho Vejo meu sorriso magro Coração amargo se atrapalhar Quando franzo a testa E sério suo o rosto cor de madrugada Quando abro os olhos, olhos claros para o mar