O Meu Alentejo

Luis Trigacheiro

Meio dia, o Sol a prumo cai ardente
Doirando tudo, ondeiam nos trigais
Der o fovo de leve docemente
As papoilas sangrentas, sem soalho

Andam asas no ar e raparigas
Flores desabrochadas, em canteiros
Mostram por entre o oiro das espigas
Os perfis delicados e trigueiros

Tudo é tranquilo e casto, e sonhador
Olhando esta paisagem que é uma tela de Deus
Eu peço, então, onde há pintor
Onde há artista de saber profundo
Que possa imaginar coisa mais bela
Mais delicada e linda neste mundo?
Tudo é tranquilo e casto, e sonhador
Olhando esta paisagem que é uma tela de Deus
Eu peço, então, onde há pintor
Onde há artista de saber profundo
Que possa imaginar coisa mais bela
Mais delicada e linda neste mundo?

Tudo é tranquilo e casto, e sonhador
Olhando esta paisagem que é uma tela de Deus
Eu peço, então, onde há pintor
Onde há artista de saber profundo
Que possa imaginar coisa mais bela
Mais delicada e linda neste mundo?
Onde há artista de saber profundo
Que possa imaginar coisa mais bela
Mais delicada e linda neste mundo?

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