Cabeça seca que não tem mais óleo
Crente velho que não gosta de oração
Como é difícil falar em línguas estranhas
Crente velho e enferrujado
Que não vive em comunhão
Se tem profeta ali falando ele não crê
Se alguém prega ele não sente emoção
Se alguém conta uma bênção ele não gosta
Nada comove o seu duro coração
Fica espantado se alguém dar glória Deus
Olha pra trás e fica prestando atenção
Não sente nada quando a igreja se alegra
Porque o santo óleo não está no coração
Cabeça seca que não tem mais óleo
Crente velho que não gosta de oração
Como é difícil falar em línguas estranhas
Crente velho e enferrujado
Que não vive em comunhão
Na santa ceia ele fica preocupado
Pensando mesmo se pode comer o pão
Porque domingo ele aprontou lá na praia
Tomando vinho e andando só de calção
A ceia passa e ele finge que não vê
Assim mesmo se atreve meter a mão
Todos se alegram e ele não sente nada
Porque o santo óleo não está no coração
Cabeça seca que não tem mais óleo
Crente velho que não gosta de oração
Como é difícil falar em línguas estranhas
Crente velho e enferrujado
Que não vive em comunhão
Cabeça seca que não tem mais óleo
Crente velho que não gosta de oração
Como é difícil falar em línguas estranhas
Crente velho e enferrujado
Que não vive em comunhão
Cabeça seca que não tem água nos olhos
Sem alegria no seu pobre coração
Não tem pastor e nem cantor que ele agrade
É um esqueleto se fingindo de cristão
Se acaso ele ver fica preocupado
É quando a igreja se alegra em oração
Tem muitos deles que passa cuspe nos olhos
Finge que chora mais não sente nada não
Cabeça seca que não tem mais óleo
Crente velho que não gosta de oração
Como é difícil falar em línguas estranhas
Crente velho e enferrujado
Que não vive em comunhão