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Leopoldo Rassier - Veterano
- 2
Leopoldo Rassier - Entardecer
- 3
Leopoldo Rassier - Não Podemos Se Entregá Pros Home
- 4
Leopoldo Rassier - Gaudencio Sete Luas
- 5
Leopoldo Rassier - Sabe moço
- 6
Leopoldo Rassier - Ascensão e Queda de Um Ginete
- 7
Leopoldo Rassier - Pilchas
- 8
Leopoldo Rassier - Minha Querencia
- 9
Leopoldo Rassier - Segredos do Meu Cambicho
- 10
Leopoldo Rassier - Barranca e Fronteira
- 11
Leopoldo Rassier - Couro Cru
- 12
Leopoldo Rassier - Pêlos
- 13
Leopoldo Rassier - Garibaldi / Herói / Marujo / Gaudério
- 14
Leopoldo Rassier - Tema de Marcação
- 15
Leopoldo Rassier - Gaita, Cordeona e Gaiteiro
- 16
Leopoldo Rassier - O Inverno
- 17
Leopoldo Rassier - Poncho molhado
- 18
Leopoldo Rassier - Roda que roda
- 19
Leopoldo Rassier - A Banda Dos Maragatos
- 20
Leopoldo Rassier - A Lo Largo
- 21
Leopoldo Rassier - Adaga, Faca, Xerenga
- 22
Leopoldo Rassier - Bailanta do tio Flor
- 23
Leopoldo Rassier - Brasão de sangue
- 24
Leopoldo Rassier - Buenas amigo
- 25
Leopoldo Rassier - Camperiando a Vida
- 26
Leopoldo Rassier - Domador
- 27
Leopoldo Rassier - Guerrilheiros De 23
- 28
Leopoldo Rassier - Laço de Estrelas
- 29
Leopoldo Rassier - Leão do Caverá
- 30
Leopoldo Rassier - Panela velha
- 31
Leopoldo Rassier - Por-do-sol No Guaíba
- 32
Leopoldo Rassier - Prelúdio de Fé No Trigo
- 33
Leopoldo Rassier - Tem dó
- 34
Leopoldo Rassier - Tô Voltando Pra Ficar
- 35
Leopoldo Rassier - Tordilho Negro
- 36
Leopoldo Rassier - Última lembrança
Não Podemos Se Entregá Pros Home
Leopoldo Rassier
A ser valente, não ter medo, ter coragem
E, em manotaços do tempo e em bochinchos
Retempera e moldura a sua imagem
Não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Com lanças, cavalo e no peitaço
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes solitárias nas coxilhas
A relembrar a valentia de tanto irmão
E, apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas, garruchas carreiradas
E a lo largo, o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas
Mas não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Viram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E, no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E, ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Viram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E, no tranco sem fim da evolução
Transformou a paisagem dos potreiros
E, ao contemplar o agora de seus campos
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura
Mas não podemo' se entregá' pros home'
De jeito nenhum, amigo e companheiro
Não tá morto quem luta e quem peleia
Pois lutar é a marca do campeiro
Não podemo' se entregá' pros home'
Mas de jeito nenhum