Olho para os céus, buscando respostas
O Sol aquece meu rosto, enquanto a vida se apressa
Fecho os olhos e pergunto a mim mesmo
Tenho feito a minha parte, ou só sou um peso?
Poluição e desmatamento, o preço a se pagar
A Terra clama, e a natureza vai se levantar
Mudanças climáticas, um eco do passado
A conta está chegando, não dá pra ignorar
Enquanto o mar avança e as cidades vão sucumbir
As naves cortam os céus, em busca de um novo porvir
Com 8 bilhões de almas, quem vai conseguir?
Rumo às estrelas, ou será o fim do existir?
Na corrida espacial, as nações vão se lançar
Novas bases coloniais, mas será que vão encontrar?
Um novo lar hostil, começando do zero
Com o peso da ganância, será um triste desterro
Naves invadidas, sabotá-las é cruel
Aqueles que ficam, enfrentam a fúria do céu
Um "Deus nos acuda" ecoa na multidão
Cada um por si, na solidão da aflição
Enquanto o mar avança e as cidades vão sucumbir
As naves cortam os céus, em busca de um novo porvir
Com 8 bilhões de almas, quem vai conseguir?
Rumo às estrelas, ou será o fim do existir?
Mentalmente eu peço, por aqueles que ficaram
Que não tenham suas vidas, em vão, sacrificadas
Se a ganância persistir, o ciclo vai se repetir
Outro planeta, outra história, mas será que vamos aprender?
Enquanto o mar avança e as cidades vão sucumbir
As naves cortam os céus, em busca de um novo porvir
Com 8 bilhões de almas, quem vai conseguir?
Rumo às estrelas, ou será o fim do existir?
Olho para os céus, com esperança e temor
Que a lição da Terra, nos traga um novo amor
No novo lar que buscamos, que possamos refletir
Preservar o que é sagrado, para nunca mais destruir