Maria, Lúcia e Violeta
Nascidas pelas cores das manhãs
Em gargalhadas correrias
Era uma vez as três irmãs
Violeta tinha os olhos mortos
Enquanto Lúcia, negras tranças fez
O amor unindo seus destinos
Maria, a mais moça das três
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs, três
Era uma vez
No tempo Lúcia corta as tranças
Redondos seios inda crescem nela
Suas coxas, mágicas colunas
Morenas da cor de canela
Do leito seu de cedro e penas
Só por levar, levou a seu patrão
No cobertor e travesseiro
Ficou de Lúcia o coração
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs, três
Era uma vez
Dos seios bem pontudos seios
Em violeta o mundo era alegria
A cama só de ferro e crina
Amor, lençóis, Virgem Maria
Como ondas caminhando loucas
As suas grandes nádegas em flor
Violeta abriu o olhar da vida
Levou então o seu feitor
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs, só três
Era uma vez
Maria dos seios pequenos
Das três irmãs, a moça mais feliz
Surgiu feitor, não a levou
Surgiu patrão, mas não a quis
E de repente veio Pedro
Mas sem lençol, nem cama ou cobertor
Nem bem de cedro nem de penas
Maria foi com seu amor
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs
Era uma vez
Violeta já com seios bambos
Nádegas grandes, filho a amamentar
Vê seu feitor partir um dia
Partir pra nunca mais voltar
O tempo passa e fica Lúcia
Roxos sinais nas coxas têm agora
Seus seios já não são redondos
Cadê o patrão que foi embora
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs, três
Era uma vez
E Pedro amante de Maria
Patrão não era, nunca foi feitor
Mas num caixão partiu um dia
Ficou Maria sem amor
É noite num bordel bem pobre
As três irmãs esperam sua vez
Cumpriram elas três destinos
E um só destino para as três
Três irmãs, três
Era uma vez
Três irmãs, só três
Era uma vez