Quando as tiras do véu do pensamento
Desenrolam-se dentro de um espaço
Adquirem poderes quando eu passo
Pela terra solar dos cariris
Há uma pedra estranha que me diz
Que o vento se esconde num sopé
Que o fogo é escravo de um pajé
E que a água há de ser cristalizada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por sumé

Um cacique de pele colorida
Conquistou docilmente o firmamento
Num cavalo voou no esquecimento
Dos saberes eternos de um druida
Pela terra cavou sua jazida
Com as tábuas da arca de noé
Como lendas que vêm do abaeté
E como espadas de luz enfeitiçada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por sumé

Cavalgando trovões enfurecidos
Doma o raio lutando com plutão
Nas estrelas-cometas de um sertão
Que foi um palco de mouros enlouquecidos
Um altar para deuses esquecidos
Construiu sem temer a lúcifer
No oceano banhou-se na maré
E nas montanhas deflorou a madrugada
Nas paredes da pedra encantada
Os segredos talhados por sumé

Lá lá lá lá lá lá ê
Lá lá lá lá lá lá ê
Lá lá uê lê a

Lá lá lá lá lá lá ê
Lá lá lá lá lá lá ê
Lá lá uê lê a

Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro!
Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro!
Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro!
Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro, Cordeiro!

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