Sei que convêm os pés no chão Os olhos sem se abrir demais A sorte pouca e justa enfim Sei alimentar o sonho em minha voz Que não consente a própria vaidade de existir
Quanto desacato ao simples querer Eu devo dizer: eu guardo um mundo em mim
Sem saber por onde posso andar Por onde começar eu vejo é tão difícil desistir Posso acreditar? Devo acreditar em quê?