Eis que tudo te pertence Habito em tuas moradas Sou um dos teus serviçais Me apraz varrer as calçadas Por onde passam teus pés Por onde passam os teus pés Depois de mil caminhadas
E sei também que não tenho O alinhamento das retas Não sei rimar com justiça E a vida erra suas metas Mas basta a tua palavra Mas basta a tua palavra Inspiração dos poetas
Que se derramem nos campos Teus versos sempre tão livres E que também nas cidades Se aclare o brilho da íris Daqueles a quem olhares Daqueles a quem olhares E a quem de pronto sorrires
Basta um gesto teu Uma palavra apenas E lá se vai a dor Das incontáveis penas Basta o teu olhar O teu sorriso amigo Para renovar Meu coração sofrido
Eis que tudo te pertence Habito em tuas moradas Sou um dos teus serviçais Me apraz varrer as calçadas Por onde passam teus pés Por onde passam os teus pés Depois de mil caminhadas