Tebas, negro escravo Profissão: Alvenaria Construiu a velha Sé Em troca pela carta de alforria Trinta mil ducados que lhe deu padre Justino Tornou seu sonho realidade Daí surgiu a velha Sé Que hoje é o marco zero da cidade Exalto no cantar de minha gente A sua lenda, seu passado, seu presente Praça que nasceu do ideal E braço escravo É praça do povo Velho relógio, encontro dos namorados Me lembro ainda do bondinho de tostão Engraxate batendo a lata de graxa E camelô fazendo pregão O tira-teima do sambista do passado Bixiga, Barra Funda e Lava-Pés O jogo da tiririca era formado O ruim caía e o bom ficava de pé No meu São Paulo, oi lelê, era moda Vamos na Sé que hoje tem samba de roda