Eu recordo com saudade
O que eu deixei guardado lá no meu cantinho no interior
Das noites enluaradas e das cantorias
Só minha viola foi o que restou
O destino aventureiro me botou na estrada
Sempre bate uma saudade
Os caminhos foram muitos
Nessa caminhada o tempo consegue tudo apagar
O cheiro da dama da noite, do meu cajueiro
E dos mangueirais
O destino aventureiro me botou na estrada
Sempre bate uma saudade
Momentos nos carregam a um destino
Destino é que nos marca de paixão
Vida de quem quer ser violeiro
Segue sempre a sua intuição
Estradas serão tantas, mas se cruzam
Apontam nosso rumo a direção
Eu, minha viola e meu destino
Temos que seguir meu coração