A caminho da fuzeta montado no meu xacho
Eu voltava de cagar, era diarreia eu acho
Parei na Repsol
Pedi um simples café e a chave da casa de banho quase que cagava de pé
Mas
Caguei feliz, caguei com paixão
Mas não havia papel, limpei-me com a mão
Voltei a entrar, pedi um croquete
Deu-me uma volta a barriga, parecia um foguete
Voltei a pedir a chave da casa de banho
Aliviei novamente a tripa, sentia-me muito estranho
Mas
Caguei feliz, caguei com paixão
Esqueci-me dos guardanapos, limpei-me com a mão
Voltei a Repsol
Pedi ao empregado
Um pastel de nata, era o que estava estragado
Deu-me uma cólica lixada
Regressei ao cagatório
Saiu molho de esguicho
Foi um esforço inglório
Mas
Caguei feliz, caguei no chão
Esqueci-me do papel, limpei-me com a mão
Caguei feliz, caguei no chão
Esqueci-me do papel, limpei-me com a mão
Voltei para o carro um pouco mais aliviado
Peguei no volante e sai disparado
Só depois notei, um estranho odor
Não limpei as mãos, que horrível fedor
Fiquei enjoado, vomitei entretanto
Deu-me uma volta a barriga, e caguei no banco
Mas
Caguei feliz, caguei a cantar
Abri a janela para conseguir respirar
Caguei feliz, caguei a acelerar
Abri a outra janela para fazer corrente dar
Caguei pelo caminho
Sempre sem parar
Cheguei a fuzeta e voltei a cagar!