Enquando esperava,
Que a vida me desse
Um motivo maior e melhor
Prá viver.
Tentava esquecer,
Um passado marcado,
Magoado e culpado,
Por tanto sofrer.
Enquanto eu jurava,
Não mais me entregar,
Procurando guardar,
E trancar o meu coração.
O tempo passava,
Eu acreditava,
Jamais ser escrava de alguem,
ou de uma paixão.
Tolices, tolices, tolices,
só tolices.
Tolices, tolices, tolices
nada mais.
Pois quando eu julgava,
Estar preparada,
Sentindo-m e tão forte,
A ferida curada.
Me aponta o destino,
Com mão de menino,
Um novo caminho,
Uma nova cilada.
Tropeço em você,
Por acaso ou por cina.
E me sinto tão só,
Tão mulher tão menina.
O amor novamente,
Em meu peito se crava,
E me sinto a teus pés,
Como amante e tua escrava.