Quase todos me desejam,
Por mais que eles não vejam,
O que vai no meu interior.
É dificil quem procure,
Saber mesmo o que sinto,
Pois só veem o meu exterior.
Entre rodas e asfaltos,
Muito mais baixos que alto,
Vou rodando por aí.
Sou mulher amargurada,
Que procura tão cansada,
Alguém que saiba de mim.
O que mais me desaponta,
É a história que se conta,
Desse amor que hoje tão banal.
Não são laços que me enlaçam,
Esses braços que me abraçam,
Cada vez me sinto mais como animal.
E entre rodas e asfaltos,
Muito mais baixos que alto,
Vou rodando por aí.
Sou mulher amargurada,
De tantas buscas cansada,
Por tudo quanto eu vivi.
A história foi contada,
Mais uma vez confirmada,
Por desamores,
Que eu vivi.