Ao que deixou

Cristiano Borges

Saí, em busca de aventuras, me perdi
Com o manto do inimigo, me cobri
Diversas ilusões eu conheci
Deixei, o amor de um pai que nunca me deixou
Abandonei aquele que me amou
Estou despedaçado pela dor
Agora, eu me tornei brinquedo de demônios
O verso que o poeta esqueceu, o conto que ninguém deseja conhecer
Sozinho, sou solidão nas noites do deserto, é o canto frio e as vezes a poeira, melhor dizendo: Já não sou ninguém!

Deixei, o amor de um pai que nunca me deixou, abandonei aquele que me amou
Estou despedaçado pela dor
Agora, eu me tornei brinquedo de demônios
O verso que o poeta esqueceu
O conto que ninguém deseja conhecer
Sozinho, sou solidão nas noites o deserto
É o canto frio e as vezes a poeira
Melhor, dizendo: Já não sou ninguém!

Contudo, voltei aqui em busca de perdão
Rogar-lhe que me aceite por favor
Perdoa-me é tudo que eu sei dizer
Bom Pai, eu sei que magoei o seu viver
Mas deixe-me dizer: O quanto errei
Viver sem seu amor, eu já não sei

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