Sinto falta de uma arte de verdade
Que os faça esquecer da própria realidade
Como um cantor sem voz
Ou um dançarino sem pernas
A morte vem pra todos nós
Mas a arte nela é eterna
Nos campos de Ionia surgindo um boato
Sobre o demônio dourado
Por esse padrão buscam o responsável
Confundem com assassinato
Não reconheceriam a arte de verdade
Por isso os transformo nela
Enxergam como algo ruim
Mas eu vejo ela tão bela
Sinto o êxtase no momento antes de cada disparo
Com Essa Máscara Que Esconde Meus Defeitos e os Meus Fracassos
Morra como um humano
E na arte sempre Irá viver
No massacre desabrochamos
Como uma flor no amanhecer
O Espetáculo nunca para!
Perfeição
Cada um dos quatro atos
Uma bala em quatro alvos
Serão quatro espetáculos
Quatro Rosas
E um Maestro no palco
Eu farei com que eles dancem
Da forma que me convém
Não passam de marionetes
Pro espetáculo que vem
Se movem como eu quero
Conforme a banda toca
Sua morte sou quem orquestro
E ela não é agora
Tentaram me censurar
Mas de nada adianta
Alguém vai enxergar
A beleza na matança
Acharam que sou um demônio
Um psicopata ou algo assim
Mas eu não passo de um artista
Que enxerga arte até depois do fim
Eu juro que toda performance será minha última
O problema é que a morte ilumina meus olhos de forma tão pura
Mas o valor dessa arte
Se encontra nos olhos de quem a contempla
Eu enxergo arte na morte
Essa é minha natureza
Nunca irão entender o que tem na mente de um virtuoso
O maior instrumento que nós temos é nosso próprio corpo
Morra como um humano
E na arte sempre irá viver
No massacre desabrochamos
Como uma flor no amanhecer
Perfeição
Cada um dos quatro atos
Uma bala em quatro Alvos
Serão quatro espetáculos
Quatro rosas
E um maestro no palco