Eu também um dia fui uma brasa
E acendi muita lenha no fogão
E hoje o que é que eu sou?
Quem sabe de mim é o meu violão
Mas lembro que o rádio que hoje toca
Iê-iê-iê o dia inteiro
Tocava saudosa maloca
Eu gosto dos meninos
Dessestal tar iê-iê-iê
Porque com eles, cantam a voz do povo
E eu, que já fui uma brasa
Se assoprarem posso acender de novo
Eu também um dia fui uma brasa
E acendi muita lenha no fogão
E hoje o que é que eu sou?
Quem sabe de mim é o meu violão
Mas lembro que o rádio que hoje toca
Iê-iê-iê o dia inteiro
Tocava saudosa maloca
Eu gosto dos meninos
Desses tar iê-iê-iê
Porque com eles, cantam a voz do povo
E eu, que já fui uma brasa
Se assoprarem posso acender de novo
Eu também um dia fui uma brasa
E acendi muita lenha no fogão
E hoje o que é que eu sou?
Quem sabe de mim é o meu violão
Mas lembro que o rádio que hoje toca
Iê-iê-iê o dia inteiro
Tocava saudosa maloca
Eu gosto dos meninos
Desses tar iê-iê-iê
Porque com eles, cantam a voz do povo
E eu, que já fui uma brasa
Se assoprarem posso acender de novo
E eu, que já fui uma brasa
Se assoprarem posso acender de novo
(Eu ia passando, o broto olhou pra mim e disse: É uma cinza, mora!)
(Enganei o broto, que debaixo da cinza se assoprar tem muita lenha pra queimar, meu Deus do Céu!)